Abaixo os avós e o pai!!!

Na sequência da crónica (http://www.paisefilhos.pt/index.php/destaque/5968) do dr. Eduardo Sá, psicólogo que escreve para a revista "Pais & Filhos", onde descreve que os avós são os maiores aliados das vontades dos netos, venho também reivindicar que o pai é também uma aliado nas birras recorrentes da Chica!

Anda numa fase onde não quer nada comigo se estiverem as seguintes pessoas, seja a avó ou o pai!
Se eu lhe digo que tem de ser assim, ou que não, lá abre a goela como se a mãe lhe tivesse a dar uma tareia e vai fazer queixinhas ao pai ou à avó!!! Se está sozinha comigo, é uma maravilha, faz tudo o que lhe explico sem alaridos!

Um destes dias aprende o "Grândola Vila Morena" e assim que me veja começa a cantar!!!

Este fim de semana pedi-lhe um beijo e ela apontou para a cabeça, como que a dizer: na cara não! Se queres dá na cabeça, e já gozas!!!
Se eu não a posso ir buscar e vai a avó, quando chego perto dela, empurra-me para eu me ir embora e nem quer que eu fique perto dela, olhando de lado ou desviando o olhar... Um caga tacos de 20 meses exerce uma chantagem emocional para a qual eu não estava preparada... E depois com o pai, que passa muito menos tempo com ela, mas admito que seja de mais qualidade, porque é só brincadeira, é um gelado que se derrete ao menor calor...

Ó feitio danado Chica Pardoca!

Cucu - 2 anos de paixão

Há muito tempo que não vinha aqui e não podia deixar de atualizar neste dia em que faz 2 anos que vislumbrei a Chica pela primeira vez...

Faz hoje, 2 anos que fiz a primeira ecografia, e logo a morfológica onde soube que era uma menina. Contei-lhe todos os dedinhos das mãos e dos pés, vi-lhe a coluna, a barriguita, a cabecinha e tudo o que preocupa uma mãe de primeira viagem. 

E fez no sábado, 2 anos que descobri que estava grávida. Que inconsciente? Não, a minha natureza não o permitiu revelar antes... Estava grávida de 20 semanas e 2 dias quando o soube... e foi com muita naturalidade e serenidade que passei as restantes semanas de gravidez. Foi um período em que me apaixonei por mim e pela Chica em grande desenvolvimento.

Hoje passados 2 anos destes dias, sinto-me serena, apesar do desemprego e falta de rendimento, porque tenho o mais importante. Uma grande paixão por ela e uma menina forte e cheia de personalidade, que chora quando não quer, ri quando está feliz, brinca com os amigos e a família, desenvolve a um ritmo extraordinário.

Ei-la!!!

a ver as luzes de Natal

Ontem fomos para Lisboa com o intuito de visitar os tios e ver as luzes de Natal.

No fim de um belo lanche apareceram os primos e brincadeira com a Chica... saltos para o puf... corridas no corredor, explorar uma casa que não conhecia e quando olhámos para o relógio... pufffff... já eram horas de seguir viagem para casa.

Enfiada no carro, a espreitar as luzes de natal, seguiu embalada para a caminha a minha Chica Pardoca!

Não chegou a ver as luzes da forma que tinha pensado, mas em troca veio muito mais rica a minha Chica, cheia de amor e carinho dos primos e dos tios...

Fotografia de Nuno Fox - Fotogaleria Expresso

Arroz, Cabelo e Arte

Arroz

Prato preferido? Arroz!!!!!! ou melhor "rozzzz". Arroz com tudo, doce, com ovo, de tomate, de alho francês, enfim, arroz com tudo e mais alguma coisa.

Então rapar o tacho de arroz doce é do melhor! Hummmmm!

Nota: Aqui ainda com os caracóis. Mesmo dia do corte de cabelo ao almoço

 

Adeus caracolinhos

Cortei os primeiros caracolinhos da Chica. Já estava a precisar para fortalecer.
Foi no domingo, 18 de Novembro 2012. Ficou com um corte muito curto muito feminino, cheio de pontas e tesouradas incertas.

Resultado final. Parece que cresceu...

Arte

A primeira exposição conjunta em que a artista Chica Pardoca participa.

Técnica: caneta de feltro sobre papel manteiga
Local e data: Abeiv - Vialonga, 21 de Novembro 2012

Nota da crítica: Noção de cores bastante acentuada.

Família e amigos

Ao contrário das minhas aspirações, só agora tenho uns minutos para actualizar o blog...

A minha vida social está agora reduzida à agenda da Chica, mas quando juntamos a dela aos meus amigos, então, torna-se fantástica.
Adorei estar com as minhas amigas este fim de semana, coisa que já não acontecia à muito, porque o tempo é escasso e os fins de semana ocupados a fazer coisas em casa que durante a semana não tenho tempo.

Os tempos mudaram e para além da falta de tempo, a falta de dinheiro e paciência para ir a cafés tem-me afastado da minha vida, outrora social. Começamos a dar mais valor a outras pessoas que estão presentes na minha vida desde sempre, os meus pais e irmão! Para além dos tios e primos que fazem parte da minha base familiar, sendo alguns deles mais que meros primos tantas são as estórias comuns que temos.

Mas os amigos também fazem parte da minha vida e apesar do tempo que estamos sem nos vermos, é bom constatar que guardamos as coisas boas e são essas que fazem a amizade durar. Os momentos ficam gravados na memória de cada um, sem partilhar para o mundo através de um facebook que nos rouba a intimidade e nos expõe como se só fossemos bons amigos através do mesmo.

Se calhar estou demasiado purista, mas gosto muito mais de beijar, cheirar, falar olhos nos olhos, um amigo ou familiar do que falar à distância de um telemóvel ou de um teclado. São raros mas bons os momentos que reencontro as pessoas.

As tecnologias são boas para comunicar com aqueles que estão fisicamente distantes, num país ou numa cidade diferente...

Com isto tudo apenas quero relembrar aos amigos e família que quero sentir mais vezes o prazer que estarmos juntos, olhar nos olhos, rir, falar e mostrar à minha Chica que o melhor do mundo são o que as pessoas partilham, vêm, conhecem, ensinam, vivem umas com as outras.

Fim de semana grande

O fim de semana foi grande, e deu para quase tudo, especialmente para brincar!

A começar por passar a sexta só comigo, aproveitámos para brincar em casa e na rua. De manhã, fomos às compras e ao café e depois de uma sesta grande fomos brincar com umas plasticinas novas que secam ao ar e ficam com uma textura esponjosa e depois rua porque o tempo estava óptimo.

Apanhámos flores (que cheiravam a alho!!!), corremos, apanhámos um bicho de contas e voltámos a soltá-lo, jogámos à bola e encontrámos uns amiguinhos que ela ainda não conhecia. Ela uma princesa de 7 aninhos e ele um terrorista de quase 4. No fim fomos para casa ainda a correr e a saltar de felicidade por termos idos as duas ao jardim.

Sábado estivemos a brincar com a Nina a tarde quase toda.
Ela roubou-me o pão e as uvas e eu fiquei zangada.

Domingo, estivemos a fazer pinturas, perdão, brincámos com as tintas e adorámos a textura e as cores, tanto que experimentámos em tudo, nas mãos, nos pés, pernas, calças, body, e mais houvesse e mais pintava. O pai aproveitou também para pintar a ombreira da porta da casa de banho, o cortinado da banheira e as toalhas de limpar as mãos. É pior o pai que a filha, com mais tempo e pintava (sujava) a casa toda.

Depois disto, fomos à rua andar numa moto 4 e brincar com as pedrinhas no parque infantil.

E pronto, foi isto,...

E agora estamos em guerra todas as noites, porque os dentes não há meio de nascerem, e é um sofrimento vê-la agarrada à boca a gritar.

Queixas da Chica

Agora que vamos a pé para a escola, conversamos durante o caminho todo. Falamos dos amigos que ela vai encontrar na escolinha, e das brincadeiras que vai fazer com eles. Explico também que os amiguinhos são para brincar e não para bater neles. E que só devemos dar abracinhos e beijinhos aos meninos. Espero que toda esta lenga-lenga surta o efeito desejado. Não se bate nos meninos!!!!

Na 4ª feira da semana passada ao chegar à escola para ir buscar a Chica encontro-a a bater nas costas de um menino, e ambos riam como se ela lhe fizesse os maiores carinhos. Sexta-feira, queixa da auxiliar. Passou o dia a puxar o cabelo a um menino. E quanto mais elas refilavam mais ela fazia. E de surra...

Esta semana, como não tenho sido eu a ir buscá-la, não sei bem o que se tem passado, mas na 3ª feira, uma vizinha nossa que trabalha lá foi espreitar a sala, e viu a Chica de balde na mão, com um ar comprometido num canto da sala, e, perto dela um menino a chorar. Ora, ficando à coca, logo viram que, era ela que apanhava as senhoras destraídas e ia dar com o balde na cabeça do menino, fazendo-o chorar ainda mais.

Não sei onde ela vai buscar estas maldades quando nós lhe dizemos que não se bate a ninguém. A esperança é que um dia essa mania pare e não magoe nenhum menino.

Por outro lado é muito meiga com os meninos quando nós estamos.

Não queria que ela apanhasse, mas também que não batesse!